Estudo da Universidade de Berkeley alerta para as desvantagens da entrada precoce no sistema de ensino
A escolarização infantil permite desenvolver melhor as capacidades cognitivas, mas em contrapartida os problemas de comportamento parecem aumentar, mesmo em famílias consideradas estáveis. Um estudo em 14 mil crianças, do ensino pré-escolar, realizado pela Universidade de Berkeley, nos EUA, chama a atenção para o risco da aplicação cega da escolarização precoce. "Influência da escolarização infantil no desenvolvimento das crianças: quanto é demais?" (The Influence of Preschool Centers on Children's Development Nationwide - How Much is Too Much?)
Da autoria do Professor Bruce Fuller, o estudo fala da "supressão do desenvolvimento social e emocional" como consequência da escolarização precoce.
Enquanto as competências para ler, ou realizar operações matemáticas, aumentam com a escolarização iniciada pelos 2 a 3 anos de idade, o desenvolvimento social e emocional pioram tanto mais, quanto mais cedo se inicia a escola. A questãol evantada pelo estudo é a de que não é possível continuar a pensar na escolarização precoce apenas como algo desejável, porque os "efeitos secundários" são de ponderar. Por outro lado, verifica-se neste trabalho, que o fosso de desenvolvimento entre crianças oriundas de famílias com grande disparidade económica e social, não se estreitou.
Texto completo aqui.
A escolarização infantil permite desenvolver melhor as capacidades cognitivas, mas em contrapartida os problemas de comportamento parecem aumentar, mesmo em famílias consideradas estáveis. Um estudo em 14 mil crianças, do ensino pré-escolar, realizado pela Universidade de Berkeley, nos EUA, chama a atenção para o risco da aplicação cega da escolarização precoce. "Influência da escolarização infantil no desenvolvimento das crianças: quanto é demais?" (The Influence of Preschool Centers on Children's Development Nationwide - How Much is Too Much?)
Da autoria do Professor Bruce Fuller, o estudo fala da "supressão do desenvolvimento social e emocional" como consequência da escolarização precoce.
Enquanto as competências para ler, ou realizar operações matemáticas, aumentam com a escolarização iniciada pelos 2 a 3 anos de idade, o desenvolvimento social e emocional pioram tanto mais, quanto mais cedo se inicia a escola. A questãol evantada pelo estudo é a de que não é possível continuar a pensar na escolarização precoce apenas como algo desejável, porque os "efeitos secundários" são de ponderar. Por outro lado, verifica-se neste trabalho, que o fosso de desenvolvimento entre crianças oriundas de famílias com grande disparidade económica e social, não se estreitou.
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