sábado, abril 30, 2011

ONU afirma importância do pai na família

«O relatório sobre o papel dos homens na família (Men in Families and Family Policy in a Changing World), recentemente divulgado pelo Departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU, afirma que "a vinculação e a atenção do homem são importantes tanto na vida das mulheres como na dos filhos" (...)

«Os efeitos benéficos da presença dos homens na família incidem especialmente no grau de desenvolvimento intelectual e emocional dos filhos, tanto dos rapazes como das raparigas. Demonstrou-se, por exemplo, que a presença e vinculação do pai influi positivamente nos resultados dos testes cognitivos e linguísticos realizados por crianças da pré-primária: as que contam com a presença do pai apresentam melhores resultados que as que dela carecem.»

"A vinculação e a atenção do homem são importantes tanto na vida das mulheres como na das crianças", sublinha.

«Até a relação entre pai e filho tem grande importância na saúde psíquica dos filhos.

Segundo o relatório da ONU, a disponibilidade e a vinculação paternas têm um efeito modulador da agressividade no caso dos rapazes, em grande parte devido ao facto de o homem exercer a sua paternidade segundo um modelo de conduta masculina culturalmente adequado.

No caso das raparigas, a presença do pai reflecte-se numa maior segurança em si mesmas, em níveis mais baixos de comportamentos sexuais de risco e em menos dificuldade para fomentar e manter relações sentimentais.

O estudo identifica também alguns benefícios indirectos derivados de um maior compromisso do homem na família. Entre outros, as mulheres admitem que se sentem menos stressadas, inclusive nos aspectos relacionados com o cuidado dos filhos.»
(citado do serviço de informação aceprensa.)

campanha eleitoral de "custo zero"

Os partidos "do sistema" não aderiram ao apelo do MEP para uma campanha eleitoral de "custo zero".

Há com certeza motivos para isso, mas devem ser difíceis de explicar a quem deixou de receber subsídios de apoio, ou a quem teve o ordenado reduzido.

"uma vida pública de meia bola e força"

Pacheco Pereira e o seu realismo pessimista:

(...) «a ignorância e os péssimos hábitos intelectuais pesam mais, porque estes taliban valorizam muito pouco o rigor, o estudo, o pensar.

A maioria das citações que circulam ou são manipuladas para ganharem "força", uma prática comum na comunicação social, ou são pura e simplesmente falsificadas para servirem o escândalo que se pretende.

Quase tudo está fora do contexto e a ignorância sobre biografias, posições, história dos problemas, pura e simples memória, e muita asneira e erro grosseiro circulam sem verificação.

Um estilo quase habitual de manipulação e exagero serve uma vida pública de meia bola e força. Vale tudo, porque para muitos autores de blogues políticos, existir é hoje arregimentar-se e "militar", no sentido original do termo.


Hoje os establishments dos partidos têm forte representação nos blogues, quer do PS, quer do PSD. O PS beneficia dos meios da governação, o PSD do cheiro a poder. À osmose dos vícios partidários soma-se a facilidade com que se "bota" opinião, quase sempre marcada por um radicalismo cujo outro exemplo português comparável é o do clubismo adolescente das claques. Os blogues e as claques irmanam-se na mesma visão maniqueísta da realidade, em que tudo é ou "nós" ou eles".

O pensamento crítico é varrido como sendo pusilâmine ou subserviente ao "sistema", que é sempre a forma como denominam a democracia, ou como uma "traição" aos regimentos em marcha possuídos de gritos "a Berlim" ou "a Paris".

É tudo a preto e branco e pensam que, ao ser assim, actuam por princípios, quando na realidade actuam por indigência mental. E a ironia das coisas é que esta forma de actuar é particularmente ineficaz para os objectivos pretendidos.» (...)

quarta-feira, abril 13, 2011

Dados do problema


JPP, no Abrupto:

(...) «Vamos pagar a politiquice de Sócrates, para além do desastre prévio em que nos meteu de há vários anos para cá, mas também a falta de prudência de Passos Coelho que pensa que aquilo com que anda a lidar se concentra em sair bem nas manchetes dos jornais ou nas sondagens, e (talvez) o excesso de passividade do Presidente da República.

Mas, que raio!, será que não estão informados, por vias directas ou travessas, do que se passa e dependem dos artigos do Financial Times? Que negociações fizeram Sócrates e Teixeira dos Santos até à crise de 23 de Março com os alemães e com a Comissão?

O que é que obtiveram em contrapartida do PEC IV para além dos elogios públicos? O que é que Sócrates disse a Passos Coelho quando o informou do PEC IV e vice-versa? O que perguntou o Presidente a Sócrates e o que é que ele respondeu? O que disse Merkel a Passos Coelho, Cavaco Silva a Sócrates, Passos Coelho a Cavaco Silva?

Não acredito que tenham dito apenas aquilo que nós sabemos, e, se foi assim, então ainda é pior. Se fosse atenuante, que não é, pode-se admitir que ninguém verdadeiramente actuou sabendo as consequências. Só pensaram em si mesmos, no seu êxito político e dos seus partidos.» (...)

segunda-feira, abril 04, 2011

Videojogos e violência


«O contacto com videojogos violentos torna as pessoas mais insensíveis a situações de violência» (...) No Público.

(...) «experiências, com jovens adultos (em idade universitária) e com jovens no final da adolescência, (...) concluiu que aqueles que interagem com jogos violentos tendem a ser mais tolerantes com violência e a ter um comportamento mais agressivo» (...)

«O efeito dos videojogos, porém, varia consoante vários factores. A começar pela idade. Embora ressalve haver pouca investigação na área, Bartholow diz ser mais provável que a exposição a um videojogo violento tenha mais efeito na adolescência (quando o cérebro ainda está em formação) do que no período adulto.»