quinta-feira, agosto 31, 2006

A Casa Fantasma (Monster House)


Um filme juvenil, com o traço inconfundível de Spielberg e Zemeckis, divertido, carregado de efeitos digitais (semelhantes aos de Polar Express), com um rtimo de thriller, mas adpatado ao seu público.

Em Portugal chama-se
A Casa Fantasma.

Director: Gil Kenan. Guião: Dan Harmon, Rob Schrab, Pamela Pettler. Vozes de : Steve Buscemi, Maggie Gyllenhaal, Mitchel Musso, Sam Lerner, Spencer Locke. Animação. 90 min. Class: Para todos.
Segundo a
produtora, o filme estreará em Portugal, nestes locais, conforme o Público.

terça-feira, agosto 08, 2006

Fatal como os incêndios


Acaba de sair no Diário da República (Decreto-Lei 155/2006 ) a criação da CPPF (Comissão para a Promoção de Políticas de Família), e do CCF (Conselho Consultivo das Famílias).

Também foram divulgados os números de nascimentos, pelo INE (Instituto Nacional de Estatística). "Estatística", é um termo que tem a sua origem na palavra "estado". Os estados precisavam de saber com que linhas se cosiam, isto é, com quantos cidadãos contavam. Mas o nosso Estado ficou preguiçoso, e pouco esperto, e esqueceu-se disto. Por isso estamos neste estado, que é um lindo estado!

No ano de 2005 o número de cidadãos portugueses que nasceu continuou abaixo da linha de água. Isto é, continuamos sem atingir aquele mínimo de 110 mil bebés / ano que nos poupariam à bancarrota da Segurança Social, ao encerramento de escolas e maternidades, à desertificação do interior, à rotura social em relação aos idosos, etc., e coisa, e tal.

Acontece que neste nosso simpático canto português, o INE (ler [Íne] que soa mais de acordo com o aspecto) cometeu um EnOrMe erro de previsão (erro ou Ínedade?), erro mais uma vez confirmado por ele próprio com estes números. (É por isso que é um Íne; os Ínes como sabem não são imputáveis).

Este Ínerro permitiu que o
Relatório de Sustentabilidade da Segurança Social fosse feito com bases em valores irreais (Íneais), o que vem facilitar o já visível descalabro da Segurança Social.

Estamos em défice de natalidade desde, pelo menos, 1982. Até agora o que se tem feito é ir queimando as famílias, sobretudo através de um regime fiscal discriminatório que os penaliza por terem filhos. Os tais filhos de que o país precisa para progredir e equilibrar o seu edifício social.


Pior que baratas tontas.

Aguarda-se pois que estas instituições comecem a funcionar e nos digam que estratégias têm para permitir que as famílias e os casais possam, finalmente, optar por ter os filhos que entendem, sem serem castigados por isso.