terça-feira, novembro 27, 2007

A descoberta da pólvora ....


Comunicado da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas:

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«Perante a desolação no distrito da Guarda, em que é cada vez mais rara a presença de crianças e jovens, o Presidente da República questionou o país porque é que os casais portugueses têm cada vez menos filhos referindo que «Eu não acredito que tenha desaparecido dos portugueses o entusiasmo de trazer vidas novas ao mundo».

A APFN pode garantir ao Presidente da República que tem toda a razão para não acreditar nisso.

Basta ver o exemplo dos casais portugueses imigrados em França, que há já bastantes anos têm uma média de 2.1 filhos por casal, exactamente igual ao valor que desejam e, curiosamente, o valor que é desejável.

A "pequenina" diferença é que a França há algum tempo que leva esta questão a sério, tendo adoptado a política e medidas necessárias para que os casais possam ter os filhos que desejam, enquanto que tal não acontece em Portugal: as medidas recentemente postas em prática pelo Governo e anunciadas com o espalhafato a que nos tem habituado nem sequer serão suficientes para neutralizar os efeitos da fúria anti-natalista do Ministro da Saúde, como veremos assim que saírem os números de nascimentos em 2007 e 2008!

Basta Portugal adoptar todas as medidas que foram adoptadas, com sucesso, em França para que os casais portugueses tenham, em Portugal, o mesmo número de filhos que têm em França»
(...)

quarta-feira, novembro 21, 2007

Portugal a desaparecer


19. 11. 2007


«A natalidade continua a baixar, situando-se agora em 1,36 crianças por mulher em idade fértil. Mas as cidades também não estão feitas a pensar nos menores e os pais não são apoiados, denunciam os peritos. A boa notícia é que a taxa de mortalidade infantil têm vindo a diminuir, sendo de 3,5 óbitos por mil nados-vivos. Números que se recordam a propósito do Dia Universal da Criança, amanhã, que celebra os 18 anos da Convenção dos Direitos da Criança.

Os portugueses, tal como acontece nos outros países europeus, têm vindo a retardar a natalidade e a diminuir o número de filhos. A taxa de natalidade passou de 28% em 1935 para 10% em 2006. Ou seja, praticamente três vezes menos, o que significa que não está a ser feita a renovação de gerações, o que só é possível com 2,1 crianças por mulher.

Para Mariano Ayala, médico de saúde pública do Hospital de Faro, uma média de 1,36 filhos por mulher em idade fértil é "sintoma de uma sociedade doente", considerando que "a sociedade portuguesa um comportamento suicida generalizado".

Mariano Ayala justifica a quebra de natalidade com a falta de apoio para os pais e crianças. E a consequência é que "Portugal, com os portugueses de hoje, vai ter tendência a desaparecer", disse à agência Lusa.

Os estudos demonstram que as mulheres retardam a natalidade até conseguirem estabilidade profissional. E, se em 1987, tinham os filhos antes dos 30 anos, nove anos depois, é no grupo dos 30 aos 34 anos que se verificam a maioria dos nascimentos. O primeiro filho deixou de surgir aos 26,8 anos para passar a ser aos 29,9.


Cidades inimigas
Elsa Rocha, da Associação para a Promoção da Segurança Infanil (APSI) aponta uma outra justificação para a quebra de natalidade e que tem a ver com a falta de espaços apropriados. "As cidades não são feitas a pensar nas crianças e, por isso, cada vez se vêem menos", disse à Lusa.

Aquela pediatra entende que há poucos ambientes seguros para os mais novos e a prova é o número de mortes entre a população infantil. Este ano já morreram oito crianças afogadas e 11 atropeladas e pelo menos 11 caíram de edifícios. A APSI estima que 75% dos acidentes poderiam ser evitados e, amanhã, vai exigir do Governo medidas para reduzir a mortalidade infantil e as incapacidades provocadas pelos acidentes.

Portugal tem uma das menores taxas de mortalidade infantil mundiais, 3,3 óbitos por cada mil nascimentos em 2006. E passa para sete por mil entre os menores de cinco anos (2005).»

sexta-feira, novembro 16, 2007

Lisboa - Estudos Médicos sobre a Vida Humana


I Encontro de Lisboa de Estudos Médicos sobre a Vida Humana


ABORTO E CANCRO DA MAMA
Orador: Prof. Dr. Joel Brind (Nova Iorque, EUA)
Presidente de Mesa: Prof. Dr. José Roquette (Lisboa, Portugal)
Moderador: Prof. Dr. Luís Costa (Lisboa, Portugal)


Depoiamento do Professor Joel Brind, da Faculdade de Baruch, Nova Iorque
Aqui

Mais dados, aqui-



Congresso Europeu da Família



Hoje e amanhã:



Congresso Europeu da Família


centra-se na educação



Fortalecer a família europeia é o objectivo do Congresso Europeu da Família, que ontem principiou em Roma. O encontro tem como tema principal “Formando o futuro da Europa: família e educação” e foi organizado pelo Instituto de Estudos Superiores da Mulher.

O congresso, que termina dia 17, procura, principalmente, reflectir sobre o papel educativo que a família desempenha na sociedade de hoje, fazendo uma análise das questões actuais que mais afectam a família, em sua tarefa educativa.

Entre as actividades do Congresso destaca-se a mesa-redonda dedicada às relações entre o Estado e a família. Este painel, sob o tema “Unidos para educar: Família e Estado”, vai contar com a presença de Jaime Urcelay, presidente de “Profissionais pela Ética”, de Madrid, e Carlos Mayor Oreja, presidente do Conselho da Universidade Complutense de Madrid.

Entre as palestras, destaca-se «Aprendendo a amar», de Christine Vollmer, presidente da Aliança Latino-Americana para a Família (ALAFA), de Caracas, e «Tecnociência e as Relações Familiares», de Eugenia Roccella, jornalista e porta-voz do Family Day em Roma.

Liliana Esmenjaud, assessora de imprensa, explicou à Zenit que «o congresso busca primordialmente refletir sobre o papel educativo que a família desempenha na sociedade de hoje, fazendo uma análise das questões atuais que mais afetam a família em sua tarefa educativa».

«Queremos compartilhar iniciativas favoráveis à família e à educação, que estejam sendo aplicadas por indivíduos, governos e organizações educativas internacionais», comenta à agencia Zenit, Claudia Sánchez, membro do Instituto da Mulher.

O tema da educação foi escolhido porque «a Europa depende de sua gente. A Europa será o que os europeus forem. Eis aí a importância da família. A família é a instituição natural onde se nasce, se cresce e se vive. Sem a família, a sociedade morre», acrescenta Esmenjaud.


terça-feira, novembro 13, 2007

Já se sabia ...



Movimento exige mais estudos
(Jornal de Notícias, 02 Nov 2007)


O movimento "Juntos pela Vida" vai entregar aos deputados da Assembleia da República, hoje, um comunicado em que critica a Direcção-Geral de Saúde (DGS) por não informar devidamente as mulheres que abortam sobre as consequências do aborto induzido.

António Pinheiro Torres, secretário-geral daquele movimento, disse ao JN que é "verdadeiramente preocupante e escandaloso que a DGS não informe devidamente a mulher que faz um aborto induzido sobre as consequências do acto para a sua saúde".

Segundo referiu, as circulares normativas da DGS sobre as interrupções cirúrgica e medicamentosa da gravidez contêm referências bibliográficas com mais de 20 anos de existência.

"Há estudos muito mais recentes e muito mais actualizados que a DGS não apresenta nas referências bibliográficas", salientou António Torres.

O secretário-geral do movimento "Juntos pela Vida" referiu que, após o ano 2000, foram publicados 543 estudos sobre a matéria em revistas científicas, os quais dão a conhecer, em pormenor, as consequências para a mulher do aborto induzido.

Por outro lado, aquele responsável lamenta que a maioria dos estudos citados pela DGS "sejam de uma revista sem credibilidade, propriedade do maior operador privado da indústria do aborto. Qualquer artigo publicado por um português nesta revista não seria considerado nas avaliações plurianuais do Ministério da Ciência".

Pinheiro Torres questiona se será intenção da DGS "garantir que o elevado número de abortos,lançado pelos defensores do aborto antes do referendo, venha a ser atingido ainda que seja necessário ocultar informações cruciais às mulheres".

"Cabe à Assembleia da República fiscalizar os actos do Governo. Por isso, vamos alertar os deputados para esta situação", sustentou.

Carta aberta de um Professor



(...)

«Há alunos que têm o sublime descaramento de dizer que não andam na escola para estudar mas para “tirar o 9º ano”.

Outros há que, simplesmente, não sabem o que andam a fazer na escola…

E, por último, existem os que se passeiam na escola só para boicotar as aulas e para infernizar a vida aos professores. Quem é que consegue ensinar seja o que for a alunos destes? E por que é que eu tenho de os aturar numa sala de aula durante períodos de noventa e de quarenta e cinco minutos por semana durante um ano lectivo? A troco de quê? Da gratidão da sociedade e do reconhecimento e do apreço do Ministério não é, de certeza absoluta!

7. Eu desafio seja quem for do Ministério da Educação (ou de outra área da sociedade) a enfrentar ( o verbo é mesmo esse, “enfrentar”, já que de uma luta se trata…), durante uma semana apenas, uma turma destas sozinho, sem jornalistas nem guarda-costas, e cumprir um horário de professor tentando ensinar um assunto qualquer de uma unidade didáctica do programa escolar.

Eu quero saber se ao fim dessa semana esse ilustre voluntário ainda estará com vontade de continuar. E não me digam que isto é demagogia porque demagogia é falar das coisas sem as conhecer e a realidade escolar está numa sala de aula com alunos de carne, osso e odores e não num gabinete onde esses alunos são números num mapa de estatística e eu sei perfeitamente que o que o Governo quer são números para esse mapa, quer os alunos saibam estar sentados numa cadeira ou não (saber ler e explicar o que leram seria pedir demasiado pois esse conhecimento justificaria equivalência, não ao 9º ano, mas a um bacharelato…).

É preciso que o Ministério diga aos alunos que a aprendizagem exige esforço, que aprender custa, que aprender “dói”! É preciso dizer aos alunos que não basta andar na escola de telemóvel na mão para memorizar conhecimentos, aprender técnicas e adoptar posturas e comportamentos socialmente correctos. »
(...)

Domingos Freire Cardoso

Professor de Ciências Físico-Químicas

dfcardos@gmail.com



O disparate continua




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«Foi hoje dado conhecimento ao país das medidas adoptadas pelo Governo para melhorar o acolhimento de crianças e jovens em risco por parte de famílias voluntárias.
Estas "famílias de acolhimento" recebem do Estado uma verba de cerca de 300 EUR por mês, que é aumentada para 470 EUR no caso de crianças portadoras de deficiência.
Para além disso, poderá ser-lhes fornecido um computador, um carrinho de bebé e, presume-se, também uma cadeirinha para o carro se a família tiver automóvel... 



Para tal, um dos elementos da família de acolhimento é colectado como profissional independente, e, obviamente, enquanto tal, esse tempo será contado para a pensão de reforma.

Este estatuto já existe desde 1992, pelo que, o que se segue, em nada pretende atingir o actual Governo, que apenas está a tentar incentivar mais famílias a acolherem crianças e jovens actualmente institucionalizadas.
De igual modo, em nada se pretende atingir as famílias que, deste modo, já proporcionam melhores (e mais económicas) condições para as crianças e jovens em risco, que, de outro modo, manter-se-iam institucionalizadas.
Pelo contrário, a APFN concorda com a existência deste programa e tudo fará para o divulgar e impulsionar.
No entanto, este programa é mais uma amostra da desastrosa política de família (?) que Portugal tem tido nas últimas dezenas de anos e que a APFN tem vindo a denunciar.
Com efeito, ninguém deverá adoptar crianças ou jovens, mas, pelo contrário, acolhê-los, uma vez que, ao adoptar, não só não receberá nada como nem sequer poderá deduzir os 300 EUR (470 EUR no caso de deficientes) que o Estado atribui ao custo de manutenção de uma criança ou jovem (a não ser, claro, se se divorciar e, aí, já poderá deduzir 500 EUR por mês)! Isto tem alguma lógica?

E que dizer dos "pais naturais", que nem têm a alternativa de escolher serem "família de acolhimento", ao contrário dos "adoptantes"? E, ainda por cima, são tratados com menor desconsideração apenas até ao terceiro aniversário dos seus filhos?
Não fazem todos o mesmo trabalho, quer sejam filhos naturais, adoptados ou acolhidos, cuidando e educando daqueles que são o futuro do país?

Não terão todos, no mínimo, o mesmo direito à pensão de reforma, correspondente a um salário de 300 EUR mensal (470 EUR no caso de deficientes), vezes o número de filhos, durante o tempo em que deles cuidaram as crianças e jovens?
Não deverão, no mínimo, poder deduzir 300 EUR (470 EUR no caso de deficientes) por mês ao seu rendimento colectável, para não se falar de receber um abono de família nesse montante, durante todo o tempo em que estiverem a seu cargo?
A trabalho igual não deve ser dado salário igual?
A APFN reclama, de novo, contra a forte política discriminatória dirigida contra as famílias naturais e adoptantes, a que não é alheio o constante aumento de famílias disfuncionais, gerando gravíssimos problemas entre as crianças e jovens e, consequentemente, em toda a sociedade presente e, sobretudo, futura.»
(...)