quarta-feira, agosto 31, 2011

Mais do mesmo (e o mesmo do costume)

Publicado no Diário do Minho (31-08-2011):

«A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) manifestou ontem «preocupação»
face ao «colossal aumento de bens de primeiríssima necessidade » e queixou-se que a dimensão
das famílias foi «ignorada para o cálculo do “rendimento mensal equivalente”».


«Vemos com preocupação o colossal aumento de bens de primeiríssima necessidade, como é o caso da electricidade, gás e transportes públicos, que, obviamente, serão tanto maiores em valor absoluto quanto maior a dimensão da família e mais elevado o número de dependentes a cargo», alega a APFN.


(...) « estas medidas não terão obrigatoriamente que agravar a injustiça, aumentando ainda mais a pressão sobre as famílias com maiores encargos de primeira necessidade, de forma desproporcionada relativamente às que têm menores encargos e, como tal, maior folga orçamental».


A APFN (...) «foi com enorme surpresa que tomou conhecimento de que a dimensão das famílias foi totalmente ignorada para o cálculo do “rendimento mensal equivalente”, o que fará aumentar ainda mais a fortíssima política anti-família e anti-natalista a que as famílias com filhos têm vindo a ser submetidas».

«O desprezo pelo Governo da dimensão do agregado familiar será uma omissão colossal.» (...)

Mais um argumento para os que pensam que os dois maiores partidos que têm governado o país não são assim tão diferentes ...

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