Os países europeus mais ricos têm vindo a desenvolver programas para fomentar o crescimento demográfico. O preconceito - que ainda vigora - que associava pobreza e muitos filhos estoirou nas mãos dos seus autores: a Europa rica vê o seu sistema de protecção social falir pelo pequeno pormenor da falta de gente (isto é, de novos contribuintes).
Pois é, sem nascimentos, não há trabalhadores, não há pagadores de impostos, não são precisas escolas, nem maternidades ... A Europa envelhece e não tem quem cuide dos velhos e dos doentes.
Nalguns países, como a Holanda, a eutanásia vai-se assumindo como uma forma de "limpar" o problema. A nossa sociedade aceitou como válido o preconceito dos que consideram a população uma questão de números, não de pessoas.
Mais uma vez, andámos a reboque das modas e políticas americanas (apesar de estarmos sempre a embirrar com eles): para o imperialismo americano, o crescimento demográfico do terceiro-mundo é um problema porque podem invadi-los só pelo número. Nesta matéria, até são amigos dos ditadores chineses com quem colaboram empenhadamente no controle populacional.
Acontece que a questão da população se resolve a dois, no seio do par que decide empenhar a sua vida a criar e educar os filhos. Até o nosso Ministro das Finanças reconhece que em Portugal existe discriminação fiscal contra as famílias com filhos. Os estudos estão feitos há bastante tempo: sem gente não há desenvolvimento.
A OCDE vai avisando que apesar da machadada nas pensões de reforma, ainda não resolvemos a questão.
Cada pessoa é única e irrepetível: a questão não é o número, mas a liberdade com que cada um decide assumir (ou não) os compromissos com que a vida nos confronta.
Pois é, sem nascimentos, não há trabalhadores, não há pagadores de impostos, não são precisas escolas, nem maternidades ... A Europa envelhece e não tem quem cuide dos velhos e dos doentes.
Nalguns países, como a Holanda, a eutanásia vai-se assumindo como uma forma de "limpar" o problema. A nossa sociedade aceitou como válido o preconceito dos que consideram a população uma questão de números, não de pessoas.
Mais uma vez, andámos a reboque das modas e políticas americanas (apesar de estarmos sempre a embirrar com eles): para o imperialismo americano, o crescimento demográfico do terceiro-mundo é um problema porque podem invadi-los só pelo número. Nesta matéria, até são amigos dos ditadores chineses com quem colaboram empenhadamente no controle populacional.
Acontece que a questão da população se resolve a dois, no seio do par que decide empenhar a sua vida a criar e educar os filhos. Até o nosso Ministro das Finanças reconhece que em Portugal existe discriminação fiscal contra as famílias com filhos. Os estudos estão feitos há bastante tempo: sem gente não há desenvolvimento.
A OCDE vai avisando que apesar da machadada nas pensões de reforma, ainda não resolvemos a questão.
Cada pessoa é única e irrepetível: a questão não é o número, mas a liberdade com que cada um decide assumir (ou não) os compromissos com que a vida nos confronta.
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