segunda-feira, março 05, 2012

Melhor é possível

(...) «a soma acumulada do gasto em educação de um aluno desde os 6 aos 15 anos , a partir de um limiar de 35.000 dólares por aluno, não tem relação com os resultados.

Por exemplo, os EUA ou a Noruega, que gastam mais de 100.000 dólares acumulados nesses anos de escolaridade, mostram resultados análogos aos de países que gastam menos de metade por estudante, como a Hungria ou a Polónia. A Espanha gasta mais que a Finlândia, mas o nível de compreensão de leitura dos alunos espanhóis é de 481, contra 536 dos finlandeses (em 600).

(...)
Segundo esta análise, "os resultados do PISA nesses países [de rendimento elevado] sugerem que interessa mais como se gasta que quanto se gasta".

Esta análise conclui também que os países que se destacam mais no PISA são aqueles que investem mais nos seus professores, isto é, que conseguem atrair os bons estudantes para a profissão docente com bons salários e um estatuto social reconhecido. Neste sentido, a formação dos professores é mais decisiva que o número de alunos por sala de aula, para que estes aprendam mais.» (...)

(Em aceprensa.pt)

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