São palavras da presidente da comissão parlamentar francesa encarregada de propor melhorias ao Direito de Família e à Protecção de Menores. Esta mulher, Valerie Pecresse, encabeça uma comissão que promoveu mais de uma centena e meia de audições, com peritos, grupos de interesse, associações etc.
No que toca a adopções, a maioria dos membros da comissão inclina-se pela sua reserva aos pares casados, porque garantem mais estabilidade. Na mesma linha, recusam as "barrigas de aluguer", e reservam a fecundação artificial aos casais de homem e mulher com relações estáveis. A filosofia da recomendação é considerar que esta é uma técnica para tentar ultrapassar problemas médicos, e não um recurso para satisfazer um putativo "direito" ao filho.
A comissão descarta a possibilidade de pares adoptantes do mesmo sexo, bem como do casamento homossexual: "não estamos aqui para satisfazer as reivindicações dos adultos. O foco das nossas propostas é o interesse das crianças". "Não antevemos senão duas posições coerentes: ou se autoriza o casamento, e então a adopção está consequentemente favorecida; ou não se autoriza a adopção, e portanto, coerentemente, não se autoriza o casamento."
"A legislação não é obrigada a sustentar uma reivindicação que está afastada da realidade biológica, e que não é conforme à verdade da concepção daquela criança."
Em Portugal a discussão pública poderá eventualmente surgir se os cidadãos quiserem
No que toca a adopções, a maioria dos membros da comissão inclina-se pela sua reserva aos pares casados, porque garantem mais estabilidade. Na mesma linha, recusam as "barrigas de aluguer", e reservam a fecundação artificial aos casais de homem e mulher com relações estáveis. A filosofia da recomendação é considerar que esta é uma técnica para tentar ultrapassar problemas médicos, e não um recurso para satisfazer um putativo "direito" ao filho.
A comissão descarta a possibilidade de pares adoptantes do mesmo sexo, bem como do casamento homossexual: "não estamos aqui para satisfazer as reivindicações dos adultos. O foco das nossas propostas é o interesse das crianças". "Não antevemos senão duas posições coerentes: ou se autoriza o casamento, e então a adopção está consequentemente favorecida; ou não se autoriza a adopção, e portanto, coerentemente, não se autoriza o casamento."
"A legislação não é obrigada a sustentar uma reivindicação que está afastada da realidade biológica, e que não é conforme à verdade da concepção daquela criança."
Em Portugal a discussão pública poderá eventualmente surgir se os cidadãos quiserem
2 comentários:
Pois é! É preciso difundir o que se está a forjar neste país. Avante com a proposta de referendo!
Mas há quem seja contra o referendo por motivos curiosos.
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