(...) «"Eu costumava responder com um sorriso de condescendente superioridade quando outra mulher me dizia que tinha decidido deixar de trabalhar por algum tempo ou seguir um itinerário profissional menos competitivo para dedicar mais tempo à família", confessa Slaughter. Mas o seu trabalho na administração Obama fez-lhe ver as coisas de outro modo. "As ideias feministas sobre as quais eu construíra toda a minha carreira levaram um abanão".»
(...) «Professora de relações internacionais na Universidade de Princeton, Ann-Marie Slaughter sempre havia desejado trabalhar em política externa, tendo decidido que, a apresentar-se alguma oportunidade, permaneceria nesse posto todo o tempo possível. O seu sonho tornou-se realidade em inícios de 2009: foi nomeada Directora de Planeamento de Políticas no Departamento de Estado; era a primeira mulher a aceder a tal cargo. Porém, passados dois anos, demitiu-se e voltou a Princeton, por ter chegado à conclusão de que, sendo mãe de dois filhos, e o mais velho em plena crise de adolescência, fazia mais falta em sua casa que na Casa Branca.» (...)
"A sociedade devia dar valor às decisões de colocar a família acima do trabalho" (...)
Feminista convicta, provocou uma onda de polémica ao publicar em artigo, na revista The Atlantic, a sua história e a sua decisão de regressar à vida de casa. É o artigo mais lido da revista (mais de 700 mil leituras na edição digital) e um recorde de recomendações no facebook (mais de 180 mil ...)
(citado de aceprensa.pt)
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