quinta-feira, julho 21, 2011

Sociedade sem sexos

Em Estocolmo (na Suécia) o jardim infantil Egalia proibiu que os menores a seu cargo sejam tratados como rapazes ou meninas, para que cada um "escolha" desde a infância a sua "orientação sexual".

Este centro apresenta-se como sendo o projeto mais radical a favor da ideologia de género e contratou um “pedagogo de diversidade sexual” para ajudar os professores e funcionários a eliminarem as referências masculinas e femininas, quer da linguagem, quer na conduta.

Conforme opina o Forum Libertas.org, "a escola Egalia não considera os meninos como meninos, nem as meninas como meninas, mas para eles tudo é neutro". Os professores eliminaram "por completo o uso de palavras como ele e ela, e em seu lugar utilizam o pronome finlandês hen, que, ao ser neutro, serve tanto para referir-se a um homem como a uma mulher".

A escola diz que depois de um ano de funcionamento já tem uma lista de espera de 200 famílias que esperam uma vaga. "Quem são os principais alimentadores desta escola? Os casais homossexuais", respondeu a agência.

"A sociedade espera que as meninas sejam frágeis, gentis e bonitas e que os meninos sejam machos, ásperos e extrovertidos. Na Egalia nós damos-lhes a fantástica oportunidade de serem quem queiram ser", afirma Jenny Johnsson, uma das professoras.

Em declarações à ACI Prensa, a médica psiquiatra Maíta García Trovato, explicou que esta situação "além de ser absurda, poderia até configurar uma forma de maus tratos infantis" e recordou que "as crianças não são porquinhos da Índia para serem submetidos a este tipo de experimentação social".

"A tentativa de introduzir a ideologia de género logo nos primeiros anos de vida, é uma das estratégias desenhadas pelos promotores desta ideologia. No afã de "lutar contra os estereótipos", esquecem coisas tão óbvias como a diferença sexual, que faz a complementaridade de duas pessoas e as leva a formar um bem que todas as sociedades protegem - a família - por ser o habitat mais natural e adequado do ser humano: ".

Expor às crianças a possibilidade de "escolher" o género "é um despropósito e o único que conseguiria seria negar uma identidade à qual todos temos direito, desde que tomamos consciência de quem somos: a identidade sexual".

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Ou seja, desistiram (cobardemente, diria eu ...) de lutar por uma sociedade sem classes e, agora, querem impor uma sociedade sem sexos ...

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