terça-feira, novembro 13, 2007

Já se sabia ...



Movimento exige mais estudos
(Jornal de Notícias, 02 Nov 2007)


O movimento "Juntos pela Vida" vai entregar aos deputados da Assembleia da República, hoje, um comunicado em que critica a Direcção-Geral de Saúde (DGS) por não informar devidamente as mulheres que abortam sobre as consequências do aborto induzido.

António Pinheiro Torres, secretário-geral daquele movimento, disse ao JN que é "verdadeiramente preocupante e escandaloso que a DGS não informe devidamente a mulher que faz um aborto induzido sobre as consequências do acto para a sua saúde".

Segundo referiu, as circulares normativas da DGS sobre as interrupções cirúrgica e medicamentosa da gravidez contêm referências bibliográficas com mais de 20 anos de existência.

"Há estudos muito mais recentes e muito mais actualizados que a DGS não apresenta nas referências bibliográficas", salientou António Torres.

O secretário-geral do movimento "Juntos pela Vida" referiu que, após o ano 2000, foram publicados 543 estudos sobre a matéria em revistas científicas, os quais dão a conhecer, em pormenor, as consequências para a mulher do aborto induzido.

Por outro lado, aquele responsável lamenta que a maioria dos estudos citados pela DGS "sejam de uma revista sem credibilidade, propriedade do maior operador privado da indústria do aborto. Qualquer artigo publicado por um português nesta revista não seria considerado nas avaliações plurianuais do Ministério da Ciência".

Pinheiro Torres questiona se será intenção da DGS "garantir que o elevado número de abortos,lançado pelos defensores do aborto antes do referendo, venha a ser atingido ainda que seja necessário ocultar informações cruciais às mulheres".

"Cabe à Assembleia da República fiscalizar os actos do Governo. Por isso, vamos alertar os deputados para esta situação", sustentou.

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