Uma IPSS que vive exclusivamente do trabalho voluntário, sem qualquer apoio financeiro público até ao momento. Subsiste graças à generosidade de uma infinidade de pessoas divididas por diferentes áreas de intervenção.
O número de mães ajudadas pela ADAV conta-se perto da centena. Mas não limitam o apoio à mulher grávida mas também às mulheres com filhos em situação de dificuldade.
Muitas vezes pedem-lhes intervenção em complementaridade com outros serviços sociais e a pedido destes, porque o seu trabalho é bem conhecido.
Apesar de limitados nos recursos humanos e materiais, não se limitam ao Concelho de Aveiro e jáestenderam a ajuda a Sta Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Águeda, Oliveira do Bairro, Ílhavo, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Sever do Vouga, Murtosa e Mira, municípios onde apoiam casos concretos.
O serviço mais importante da ADAV é a linha telefónica. Com esta linha telefónica encaminham pessoas para o Gabinete de Atendimento (GA) ou para outro tipo de serviço social se o caso não for do âmbito específico da ADAV.
Serviços do Gabinete de Atendimento: atendimento e informação (duas pessoas), jurídico (duas juristas), médico (uma ginecologista e um pediatra), psicológico (uma psicóloga), domiciliário (cinco pessoas).
Este último serviço – domiciliário - consiste na visita a casa das utentes, com a finalidade de levar a ajuda alimentar (resultante do protocolo com o Banco Alimentar Contra a Fome), os artigos do enxoval do bebe, nomeadamente roupa para as diferentes idades da criança, camas, carrinhos de bebe… O apoio domiciliário permite também manter uma proximidade com a mãe e o bebe com vista a detectar outras necessidades e a assegurarmo-nos que ambos se encontram bem, a nível psíquico, físico e material.
Só me ocorre uma questão: os governos (todos!) que fizeram para ajudar estas pessoas?
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