
História real, num hospital do Norte: um(a) profissional de saúde está concentrado(a) no seu trabalho.
Ouve uma voz à porta: - "Ó caso social!"
Julga que é alguém no corredor, não liga.
De novo: - "Ó caso social! Não ouviu? Nem sequer me cumprimenta?"
Vira-se. É outro(a) profissional(?) do mesmo hospital.
- "Não percebi que me chamava. Julguei que procurava a assistente social."
- "Claro que era para si. Quem tem três filhos, como v., é um caso social!"
Palavras para quê? Não é no Bangladesh, nem em populações marginais: Portugal séc. XXI, gente licenciada e mestrada. Pois...
Claro que é "caso social", gravíssimo, que alguém desafie o estado anti-natalista e os seus inquisidores ...
Só tenho uma dúvida: de quem são os filhos que vão pagar a pensão de reforma do(a) idiota que falou? E que tal se as pensões de reforma fossem indexadas ao número de filhos?
(Porque não?)
Só tenho uma dúvida: de quem são os filhos que vão pagar a pensão de reforma do(a) idiota que falou? E que tal se as pensões de reforma fossem indexadas ao número de filhos?
(Porque não?)