terça-feira, julho 08, 2008
O estado confessional
Do Estado confessional à Igreja estatal
(em Aceprensa) «Por fim os homossexuais podem casar-se pela Igreja! Pela Igreja luterana da Noruega, para sermos mais precisos. Não é que esta Igreja tenha tomado tal decisão. Foi o Parlamento que acaba de aprovar uma lei de casamentos gays, que os equipara em tudo com os casamentos entre homem e mulher.
Mas como a Noruega, tal como outros países nórdicos, têm uma Igreja estatal, a Igreja Nacional da Noruega vê-se obrigada a oficiar as bodas gays.
De onde se deduz que o caminho mais directo para que os gays possam casar-se na igreja é que não haja separação entre a Igreja e o Estado.»
O Estado confessional, em que os poderes civis ficam submetidos aos ensinamentos da Igreja, foi enterrado há tempos, com o beneplácito da Igreja. A laicidade que se seguiu não é um problema para os grupos religiosos, sempre que se respeite a liberdade religiosa dos cidadãos.
Mas algumas tendências actuais, no fundo, não desejam uma verdadeira autonomia da Igreja e do Estado, mas sim que as actividades sociais da Igreja se submetam aos novos critérios do Estado, sob pena de desaparecerem da esfera pública.
É outro modo de tentar encerrar a religião nos templos e de a privar da influência social. Os exemplos são abundantes (...)
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