terça-feira, janeiro 30, 2007

Gente que trabalha pelos outros

Associação de Defesa e Apoio à Vida - Aveiro

Uma IPSS que vive exclusivamente do trabalho voluntário, sem qualquer apoio financeiro público até ao momento. Subsiste graças à generosidade de uma infinidade de pessoas divididas por diferentes áreas de intervenção.

O número de mães ajudadas pela ADAV conta-se perto da centena. Mas não limitam o apoio à mulher grávida mas também às mulheres com filhos em situação de dificuldade.

Muitas vezes pedem-lhes intervenção em complementaridade com outros serviços sociais e a pedido destes, porque o seu trabalho é bem conhecido.

Apesar de limitados nos recursos humanos e materiais, não se limitam ao Concelho de Aveiro e jáestenderam a ajuda a Sta Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Águeda, Oliveira do Bairro, Ílhavo, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Sever do Vouga, Murtosa e Mira, municípios onde apoiam casos concretos.

O serviço mais importante da ADAV é a linha telefónica. Com esta linha telefónica encaminham pessoas para o Gabinete de Atendimento (GA) ou para outro tipo de serviço social se o caso não for do âmbito específico da ADAV.

Serviços do Gabinete de Atendimento: atendimento e informação (duas pessoas), jurídico (duas juristas), médico (uma ginecologista e um pediatra), psicológico (uma psicóloga), domiciliário (cinco pessoas).

Este último serviço – domiciliário - consiste na visita a casa das utentes, com a finalidade de levar a ajuda alimentar (resultante do protocolo com o Banco Alimentar Contra a Fome), os artigos do enxoval do bebe, nomeadamente roupa para as diferentes idades da criança, camas, carrinhos de bebe… O apoio domiciliário permite também manter uma proximidade com a mãe e o bebe com vista a detectar outras necessidades e a assegurarmo-nos que ambos se encontram bem, a nível psíquico, físico e material.

Só me ocorre uma questão: os governos (todos!) que fizeram para ajudar estas pessoas?

domingo, janeiro 28, 2007

Top Ten dos capitalistas do aborto


Quem financia as clínicas, a propaganda e os lobbies pro-aborto a nível mundial?

William and Flora Hewlett Foundation



The Buffet Foundation




The Rockefeller Foundation




John D. and Catherine T. MacArthur Foundation




Turner Foundation, Inc.




International Fund for Health and Family Planning




Open Society Institute




The Summit Charitable Foundation, Inc.




The Andrew W. Mellon Foundation




Richard and Rhonda Goldman Fund




The California Endowment




Robert Sterling Clark Foundation, Inc.




The Atlantic Foundation of New York




Compton Foundation, Inc.




The John Merck Fund




General Service Foundation

E traz um amigo também!





quinta-feira, janeiro 25, 2007

Milhares manifestam-se em Paris contra o aborto



França: Milhares manifestam-se em Paris contra o aborto


Milhares de pessoas protestaram este domingo em Paris contra o aborto numa manifestação convocada pelo movimento francês «30 anos: já chega!» em que participaram delegações de vários países europeus, incluindo Portugal.

Os manifestantes, cerca de 15.000 segundo os organizadores e entre os quais se contavam várias famílias com crianças, observaram cinco minutos de silêncio «em homenagem às crianças que não têm a oportunidade de viver». (Diário Digital)

terça-feira, janeiro 16, 2007

É preciso fazer um desenho?

Do blogue do não

"o referendo é mesmo sobre a liberalização total do aborto até às dez semanas.

Não é sobre o fim da prisão das mulheres, porque, mesmo que o sim ganhe, estas continuarão em teoria a ser presas - se abortarem depois das 10 semanas...
Só há uma maneira de acabar com isto: liberalizar o aborto até às 11, 12, 16, 20, 24, 28 semanas, ou mais ainda.
Os defensores do "sim" não preferem fazer um referendo que avance já para aí?"

Parece lógico. Se ganhar o "sim", é o que acontecerá!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

NA PRIMEIRA LINHA DO «NÃO» NO REFERENDO à INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ



Sou sempre pela vida
Contra o aborto, contra a eutanásia, contra a pena de morte, sempre e sempre pela vida, eis o pensamento que Fernando Santos assume e está pronto a defender publicamente nos agitados dias que se avizinham. Um discurso que só se afasta das posições mais ortodoxas da Igreja Católica na questão da contracepção, que defende. «A vida nasce a partir da concepção e deve ser defendida», diz sem qualquer pretensão persecutória contra as mulheres que abortam.

- É em nome dos princípios que tem estado a enunciar que está a dar a cara pelo «não» no referendo à interrupção voluntária da gravidez?

- Exactamente, da mesma forma que participei no referendo anterior.

- Esta intervenção pública causa-lhe alguns engulhos em termos profissionais?

- Tenho convicções na vida e sempre pautei por elas o meu comportamento. E não tenho a mais pequena intenção de alterar este padrão comportamental. As pessoas têm de me aceitar como sou. E se sou pela vida, não faria sentido outro comportamento.

- Mas continua a haver uma realidade, incontornável, que mostra milhares de mulheres a abortar anualmente, muitas vezes sem quaisquer condições de salubridade. E há anda a questão da penalização...

- No campo do «não», ninguém quer penalizar as mulheres. O que defendemos é a vida e esta começa no momento da concepção. Da mesma forma que, em nome da defesa da vida, ou contra a pena de morte. Mas voltando à questão do aborto, atentem neste exemplo: há um indivíduo que entra num supermercado e rouba. É crime? Claro que sim. Porém, depois vem a saber-se que tem 10 filhos, tinha sido despedido no dia anterior e não tinha comida para lhes dar. Continua a ser crime, porém, com muitas atenuantes. E se calhar a pena não passará de um trabalho cívico. Mas o fundamental é resolver a questão social subjacente ao crime.

- A ignorância ainda é um obstáculo?

- Acredito que haja mulheres que tomam essa decisão por não terem estado, antes, suficientemente informadas. Agora dizer-lhe que está tudo bem, que podem interromper a gravidez à vontade, é que não me parece o caminho correcto, é não pensarmos na defesa da vida.

- Não há excepções?

- Haverá, quando for necessário, por razões médicas, optar entre vida do filho e a vida da mãe.

- Mas a Igreja proíbe os contraceptivos e advoga métodos ditos naturais. Concorda?

- Não sou contra o uso dos contraceptivos. Mas na própria Igreja vai existindo alguma abertura em relação a essa questão. Admito que um casal, numa determinada fase da vida, não queira avançar para uma criança. E há tantas formas de resolver, em segurança, essa opção...

- Se alguma vez se vir numa situação desesperada, aceita pedir ajuda para morrer?

- Não, nunca. Eu não pedi ajuda para nascer, também não vou pedir para morrer. O que digo é que no dia em que a morte tiver de chegar que chegue de forma rápida.

Mas se assim não for... quem tem fé acredita que o sofrimento é uma maneira de alcançar outro patamar. Nem aborto, nem eutanásia, nem pena de morte. Não há o direito de tirar a vida a alguém.

- Nem a Saddam Hussein?

- Saddam era aquilo que todos sabemos e creio que não devia fazer parte da nossa sociedade. Mas seria sempre possível encontra-lhe um destino, no cárcere, que evitasse a pena de morte. O mesmo é válido, grosso modo, para os violadores, que me metem um particular asco.

- E se um dos seus filhos fosse vítima de um acto desses, não repensaria essas convicções?

-Acredito no direito à vida.

Porém, sou suficientemente humilde para, numa situação dessas,

lembrar o provérbio «não digas dessa água nunca beberei.» Mas aí deixa

de ser a razão e passa a ser a emoção a falar.


sexta-feira, janeiro 05, 2007

Ministro da Saúde explicou à SIC o que pode mudar após a consulta popular


O ministro da Saúde revelou à SIC o que poderá mudar após o referendo ao aborto. Cada intervenção poderá custar ao Estado entre 350 e 700 euros. Além disso, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde serão obrigados a realizar abortos a pedido da mulher se o sim ganhar o referendo em Fevereiro.


Se o sim ganhar no próximo dia 11 de Fevereiro, as interrupções voluntárias de gravidez serão tratadas como qualquer outro acto médico e os hospitais públicos com serviço de ginecologia e obstetrícia vão ter de as fazer.
A ideia não é nova. Em França, os hospitais criaram unidades funcionais só para praticar abortos. Em Portugal poderá acontecer o mesmo. Ou, então, as direcções hospitalares terão de encaminhar as mulheres para o sector privado. Será o orçamento do hospital a pagar os custos.
É, aliás, o que já acontece com as interrupções de gravidez permitidas pela lei actual. O procedimento obriga uma resolução da Assembleia da República.
Correia de Campos ainda não sabe quanto irá gastar o Ministério da Saúde se o sim ganhar o referendo, mas já fez contas a quanto poderá custar cada uma das interrupções de gravidez feitas nos hospitais públicos. Diz o ministro que é possível que os preços variem entre 350 e 700 euros.
Para chegar a estes valores, o ministro teve como base os custos do aborto nos hospitais espanhóis. Até porque, foi à lei espanhola que Correia de Campos foi buscar muitas das suas intenções. Por exemplo, as mulheres que não quiserem ser identificadas não poderão ser atendidas nos hospitais do Estado.
Esta é uma das razões que leva Correia de Campos a admitir que a maioria das interrupções de gravidez seja feita por privadas e só uma pequena parte nos hospitais públicos.