sábado, março 11, 2006

Mulheres em cargos de direcção


Na vizinha Espanha, dentro das empresas cotadas em bolsa que contribuem para o índice Ibex, só cerca de 3,5% dos Conselhos de Adminsitração têm mulheres. Na Noruega, por exemplo, este número é de 16%. Mesmo assim, não parece que esta percentagem reflicta o número de mulheres na sociedade do trabalho. Então deveremos impor quotas de mulheres às empresas?
Olhando mais de perto a questão, será que o problema é um preconceito em relação às mulheres, ou em relação à maternidade?
Numa sociedade que valoriza tão somente a produtividade imediata, ganha quem tem tempo disponível, quem não tem laços familiares, nem parentes a cargo...
A questão é, onde nos leva isto? A um mundo de discrminação feroz...

Mais do que igualdade, precisamos de equidade - empresas familarmente responsáveis, com políticas de parentalidade claras (idênticas para pais e mães ...), com regras, orçamentos e objectivos em torno da conciliação entre trabalho e família.
E, claro, governos que apoiem estas empresas.